soldagem

Arame Tubular

O processo Arame Tubular (FCAW – Flux-Cored Arc Welding) é um processo de soldagem, por fusão, caracterizado pela abertura e manutenção do arco elétrico entre o metal de base (poça de fusão quando em regime) e o metal de adição (arame contínuo, no formato tubular, preenchido com uma apropriada combinação de elementos químicos “fluxo”). O processo alia determinadas características do processo MIG/MAG (continuidade na alimentação do arme) e do processo Eletrodo Revestido (possibilidade de manipulação da composição do fluxo). Em relação a proteção gasosa da região do arco, o processo pode ser classificado como auto-protegido (parte do fluxo terá a função de formação da coluna gasosa) ou com proteção gasosa (uso de proteção externa de gás, suprida com pressão e vazão adequadas). Assim como nos demais processos de soldagem ao arco elétrico, a proteção gasosa é justificada na necessidade de, ao mesmo tempo, viabilizar a proteção da gota metálica e da poça de fusão contra a atmosfera vizinha ao arco voltaico e, além disso, auxiliar na formação e manutenção do arco elétrico.


Comparação entre o arame tubular e o arame maciço (Esab)

Aspersão Térmica

Por: Ramon Paredes (UFPR) / Sérgio R. Barra Os processos de Aspersão Térmica (AT), também conhecidos como metalização, caracterizam-se como uma técnica conexa ao processo de fabricação por soldagem. A AT é uma tecnologia composta de diversos processos e é dirigida para a proteção, pela deposição “aspersão” de revestimento, de superfícies (metal, polímero ou cerâmico) contra a corrosão e/ou desgaste ou, também, empregada para a recuperação da geometria original do substrato. A partícula aspergida/propelida, na condição fundida ou pastosa, é aderida ao substrato por efeito do impacto (ancoramento, atração química e/ou difusão entre partícula-substrato).



Aspersão Térmica - Representação do mecanismo de deposição por Aspersão Térmica Quanto a forma de energia, pode-se dividir os processos de aspersão térmica em duas categorias, ou seja: a) Energia elétrica (plasma ou arco elétrico), b) Energia química “combustão” (chama ou High Velocity Oxygen Fuel – HVOF). Quanto a forma de aplicação do revestimento protetor sobre o substrato, pode-se classificar os processos de Aspersão Térmica em três grandes grupos: a) Aqueles que envolvem fusão do metal e do material de aporte, b) Aqueles que envolvem somente a fusão do material de aporte, c) Aqueles que envolvem um processo de difusão.

Eletrodo Revestido

O processo Eletrodo Revestido (Shielded Metal Arc Welding – SMAW) é um processo de soldagem, por fusão, caracterizado pela abertura e manutenção do arco elétrico entre o metal de base (poça de fusão quando em regime) e o metal de adição (arame maciço “alma”, não contínuo, revestido por uma apropriada composição “revestimento/fluxo” e alimentado manualmente na maioria das aplicações). A formação da proteção gasosa é obtida pela decomposição “queima” de parte dos componentes que constituem o revestimento. A geração da proteção gasosa e a fusão da alma/revestimento são justificadas pela necessidade de, ao mesmo tempo, formar a composição química especificada para o eletrodo, viabilizar a proteção da gota metálica e da poça de fusão contra a atmosfera vizinha ao arco voltaico, auxiliar na formação e manutenção do arco elétrico e, finalmente, formar a escoria (limpeza e proteção contra a oxidação e o
resfriamento do cordão).



Representação do processo de soldagem com Eletrodo revestido

MIG/MAG

O processo MIG/MAG (Metal Inerte Gas/Metal Active Gas), GMAW (Gas Metal Arc Welding) ou, ainda, “Soldagem a Arco Metálico com Atmosfera Gasosa (SAMG)” é um processo de soldagem, por fusão, caracterizado pela abertura e manutenção do arco elétrico entre o metal de base (poça de fusão quando em regime) e o metal de adição (arame maciço alimentado continuamente). Como o arame/eletrodo não apresenta revestimento (comum no processo Eletrodo Revestido) torna-se necessário à inserção de uma proteção gasosa (inerte "MIG" ou ativa "MAG"), externa, suprida com pressão e vazão adequadas. Tal inserção é justificada na necessidade de, ao mesmo tempo, viabilizar a proteção da gota metálica e da poça de fusão contra a atmosfera vizinha ao arco voltaico e, além disso, auxiliar na formação e manutenção do arco elétrico.




Representação do processo MIG/MAG

 

O que é Equipamento de Proteção Individual - EPI?

Referência básica: Norma Regulamentadora NR 6 do MTE Imagem: Oxibras É todo o dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Principais EPIs utilizados em operação de soldagem




Em quais circustâncias devem ser usados os EPIs? a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c) para atender a situações de emergência. Quais os principais EPIs aplicados em operação de soldagem e corte? Quando aplicável, os seguintes EPIs são normalmente adotados: a) Para proteção da cabeça - Capacete - Capuz/touca b) Para a proteção dos olhos e face - Óculos de segurança (partícula e luminosidade) - Protetor facial - Máscara para soldagem / elmo (radiação, partícula e calor) c) Para proteção auditiva - Protetor auditivo / auricular d) Para proteção respiratória - Respirador purificador de ar (fumos, névoa e poeira) e) Para proteção do tronco - Avental (radiação não ionizante e partículas aquecidas) f) Para proteção dos membros superiores - Luva de segurança (calor e radiação) - Manga e braçadeira g) Para proteção dos membros inferiores - Bota de segurança - Perneira

O que é o pré-sal?

Fonte: Petrobras Imagem: Folha de São Paulo O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.



As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.

Solda

É o resultado da operação de soldagem (o depósito). Nesse caso, sempre que a idéia se refira a região (depósito/cordão) decorrente da operação de soldagem, o termo correto a ser utilizado é solda.



Representação do resultado da operação de soldagem (solda) TWI

Soldagem

É um processo de fabricação, do grupo dos processos de união, que visa o revestimento, a manutenção e/ou a união de materiais, em escala atômica, com ou sem o emprego de pressão e/ou com ou sem a aplicação de calor. Nesse caso, sempre que a idéia se refira a operação (preparação, execução e/ou avaliação), o termo correto a ser utilizado é soldagem. Para detalhamento do conceito, ver a imagem referente ao processos de soldagem com Eletrodo Revestido.

Soldagem subaquática

A soldagem subaquática molhada tem sua aplicação voltada para o reparo de estruturas imersas como, por exemplo, na indústria naval, no setor de gás, nas usinas hidrelétricas e, principalmente, no setor de extração de petróleo. Existem duas variações possíveis para soldagem subaquática: (a) soldagem hiperbárica e (b) soldagem molhada. A primeira é feita sem se ter o contato com água, pois a região a ser soldada está envolvida por uma câmara hiperbárica, sendo que a pressão sobre o arco elétrico se iguala a pressão externa. Por sua vez, na segunda variação, há o contato direto entre o arco elétrico e o ambiente aquático.



Exemplo de soldagem subaquática "molhada" Eletrodo Revestido é o processo de soldagem mais usado na soldagem subaquática molhada, por ser um processo de soldagem versátil, econômico e simples. Em soldagem subaquática pode-se utilizar outros processos de soldagem tais como o processo de soldagem por fricção e o processo Arame Tubular. Entretanto, estes dois últimos processos de soldagem têm apresentado algumas dificuldades operacionais que dificultam a utilização nessa forma de união. De forma simplificada, os problemas mais comuns que ocorrem na soldagem subaquática são: fissuração a frio (ou trincas induzidas pela presença de hidrogênio), alteração da estabilidade do arco elétrico, porosidade e a perda de elementos de liga (desoxidantes), com a conseqüente diminuição das propriedades mecânicas das juntas soldadas. Com o intuito de reduzir ou até mesmo eliminar a ocorrência de tais defeitos, as linhas de pesquisas em soldagem subaquática têm concentrado os seus esforços na otimização dos procedimentos de soldagem e desenvolvimento de consumíveis que, por fim, propiciarão um maior grau de confiabilidade das juntas soldadas. Contribua com a relação de conceitos b

 
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